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6 de novembro de 2020

Spin Out - Série sobre uma patinadora bipolar

 



Crítica do site Omelete sobre a série  clique aqui

        

Não vou contar o filme , mas vou falar sobre o que achei do comportamento dela com e sem remédio, com e sem euforia.

Gostei muito, mas sempre acho que quando abordam este tema dão uma leve exagerada na parte da euforia. Ou eu não sou assim e muitos são.

A apatia dela enquanto estava tomando o lítio, me identifiquei.

E quando ela resolve tirar o Lítio para conseguir fazer coisas. Nossa, já fiz muito isto. Retirava o lítio para propositalmente entrar em euforia. Nas primeiras vezes que fiz isto eu errei e voltei a tomar a medicação depois de algum estrago. Mas com o tempo eu aprendi a voltar a tomar a tempo. Pelo menos eu acho. Quando estamos em euforia não temos muito discernimento.

Aquela libido louca e a energia para fazer as coisas no início da euforia é como droga. Mas depois te destrói como as drogas também.

Sempre achei que ficava sem energia e apática com o Lítio, estou sem tomar, mas estou bem, sem variações de humor. Estou só com a Bupropiona.

A diferença entre ela e a mãe dela. Uma que toma a medicação direitinho e a outra que se nega a tomar.

Mas a amnésia depois que fz muita merda eu nunca tive. Sempre lembrei de tudo. Acho que lembrava com filtros, sob o meu olhar, não vendo nada demais nas loucuras e exageros.

Mas eu gostei muito da série. Recomendo. É um assunto que tem que ser mostrado, falado, discutido e compreendido.

6 comentários:

  1. Olá RSR, puxa valeu pela dica da série, vou procurar assistir. Realmente, também já fiz isso para ter um pouco de euforia, o que não foi nada legal, fiz alguns estragos. E o pior é o sentimento de culpa depois. Atualmente estou mais consciente. Converso comigo mesmo. Aprendendo a lhe dá com essa droga de doença. De repente descobri que as pessoas vão se afastando, me vê como louca, doente mental. Outras quando estou indo bem, se aproveitam da minha boa vontade de ajudar. Estou aprendendo a cuidar de mim, se algo vai me desequilibrar, eu tô recuando. Porque quando a casa cai, sofre eu meu filho, e sou eu por eu mesmo. Meu garotinho tem apenas 7 anos. É meu grande amor 💖 e minha maior preocupação. Estou com 38 anos de idade. 18 anos de serviço; não vou negar que sonho com aposentadoria já. Tantos remédios, luta, trabalho tô bem desanimada. Desculpa o desabafo. Um forte abraço. Saúde. Fique bem, nestes tempos difíceis. Gosto quando vc escreve.

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    1. Como eu te entendo. Quando olho para trás e lembro dos dias que eu acordava e pedia a Deus forças para conseguir sair da cama para ir trabalhar e nos finais de semana forças para cuidar da casa e do meu filho. Eu tinha medo de ter que aposentar por invalidez. Somos mais fortes do que a maioria, acredite. Se cuide, desabafar é bom, ter pessoas que sabem exatamente o que passamos também é. Te desejo muita saúde e sabedoria.

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  2. Gosto muito de te ler. Boa dica de série!

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  3. Olá, RSR, como vai? Em 2021, vc sumiu. Sempre passo por aqui, e estou preocupada com você. Gosto quando você escreve. Seus textos são excelentes. Aparece menina dá um alô pra gente. Com abraço. E na fé de que esteja bem. Te desejo vida!

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  4. Oi! Como vc está? Tudo bem? Por onde anda? Cadê vc em 2021? Preocupada! Saudade! Se cuida! Espero que esteja bem! Espero que esteja tudo certo com vc e sua família! Até!

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