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8 de fevereiro de 2015

Fibromialgia + Dor + Depressão - medicações novas





                Sinto-me melhor, comparado a este período imenso que estive quase letárgica. Já consigo sair um pouco de casa, arrumar a casa, fazer algo além de ficar deitada.
                Mas as dores, a fibromialgia e mais um monte de inhaca que tenho me faz sentir muita dor ainda. E com isto novas medicações. Agora tomo também Cymbalta (bula), Codeína (bula) e Carisoprodol (bula). Continuo com o Lítio (bula) e o Bupropiona (bula). Fora que ás vezes tomo Dipirona (bula) ainda, porque a Codeína não consegue tirar toda dor que sinto.
                Comecei a hidroterapia, é bom demais, devia ter começado antes, mas estava tão mal que não conseguia sair da minha cama o que dirá de casa para ir a Clínica. Estou fazendo RPG também, não sei se será bom, mas dizem que sim, só fiz a avaliação ainda. Ultimamente se me falarem, “come cocô de esquilo que você fica curada”, eu como, SQN.
                Estou conseguindo controlar a compulsão à noite. Melhorei bem. Choveu, desinchei, isto também ajudou.
                Não aguento mais sentir dor, na lombar, na sola dos pés, no ombro direito, nos quadris. Cruzes, virei Maria das Dores. Não reclamo. A dor vem eu sento, fica parecendo que sou preguiçosa.
                Que merda, dizem que Fibromialgia é muito emocional. Será mesmo que pensam que acordo querendo sentir dor? Preciso melhorar. Quero voltar a ser ativa, ir ao cinema, teatro, fazer caminhada no parque.

                Estou realmente com esperança com tudo que estou conseguindo fazer para sarar. Este mês, tenho junta médica. Tenho dor de barriga só de pensar em ir. Não sei se me readaptarão, que é o que gostaria. Tenho medo de me aposentarem por invalidez, não quero. Quero conseguir trabalhar, mas não mais em sala de aula, não tenho mais energia e os alunos não merecem uma professora assim, eles energia pura. Está entregue.



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5 comentários:

  1. Eu também sou professora, trabalhei onze anos em sala de aula e há cinco fui readaptada após ser diagnosticada bipolar. Mas a minha peregrinação pelos hospitais psiquiátricos vem desde 2001, em 2010 após um surto fui internada por trinta dias! Desde então não tive mais condições de voltar ao trabalho, fui readaptada definitivamente! Hoje estou com 40 anos, trabalho na biblioteca e surtei na semana passada (na escola acredita nisso?), marquei consulta com meu médico pra ajustar a medicação, moro a 600 km de Goiânia, enquanto isso tenho que recorrer a qualquer médico aqui na minha cidade. Não sei, mas a impressão que eu tenho é que com o tempo a medicação não faz mais efeito! A família no início é toda amparo e apoio... Mas depois... bom melhor deixar pra lá!!!

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  2. Surtou mesmo com o medicamento?

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  3. Ola estou com um grupo pelo Zap so pra quem tem transtorno bipolar querendo entra e so add (83)987704396

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  4. Sou professora há 1 ano e meio, fui diagnosticada semana passada com fibromialgia! Tá mt difícil, todo santo dia sinto dores no corpo inteiro, mas na sola dos pés, pernas, mãos tá demais!!! A médica receitou Velija e miosan, não comecei ainda.. começo a aula e com 20 min a dor aumenta nos pés, a fadiga, fraqueza!!!! Estou sem concentração, sem ânimo, apática!!! Gostaria de uma licença p me tratar,ou readaptação ou até redução de carga horária, trabalho 40 hrs!! Me dêem uma luz, me ajudem!!o q faço é a quem recorro???

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